O que é?
Doença intestinal infecciosa causada pela toxina do vibrião colérico.
Como se adquire?
Através da ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes ou vômitos de doentes ou portadores. O reservatório principal é o homem, mas estudos recentes sugerem a existência em frutos do mar. O período de incubação varia de horas até cinco dias.
No Brasil, a epidemia entrou, em 1991, pela Amazônia, fronteira com o Peru, alastrando-se pelas regiões norte, nordeste e sudeste através dos rios e eixos rodoviários.
O que se sente?
Inicialmente, surge diarréia aquosa em grande quantidade, com ou sem vômitos, dor abdominal, câimbras; se não tratado prontamente, pode haver piora do quadro com desidratação severa, choque e diminuição da função renal. O leite materno protege as crianças.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico se faz essencialmente pela história clínica do paciente além de observar se ele é proveniente de áreas em que ocorreram outros casos. O exame de fezes detecta o vibrião e confirma o diagnóstico.
Como se trata?
Através de hidratação oral, endovenosa (soro), e antibióticos específicos. Os pacientes mais graves devem ser cuidadosamente acompanhados devido à possibilidade de intensa desidratação, evitando assim outras complicações.
Como se previne?
Existem medidas coletivas que previnem a cólera: oferta de água potável em boa quantidade e qualidade, destino e tratamento de esgotos, destino e coleta adequada do lixo, manejo adequado dos cadáveres, controle dos portos, aeroportos e rodoviárias.
A higiene dos alimentos, a lavagem vigorosa das mãos e outros procedimentos básicos de higiene contribuem para a prevenção.
Nos casos de pacientes hospitalizados, deve haver isolamento dos mesmos com processamento das roupas, fezes e vômitos.
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